Aeroporto: promotores de Santarém asseguram que nunca previram a transferência da Base Aérea de Monte Real
O consórcio Magellan 500 mantém-se firme na convicção de que o seu projeto para o aeroporto de Santarém é escalável para três pistas e que isso não se altera com a proximidade da Base Aérea de Monte Real. Carlos Brazão afirma que nunca teve a expectativa da transferência da Força Aérea da localização onde está, e volta a falar em discriminação face a Alcochete e Vendas Novas
Carlos Brazão é o promotor da construção de um aeroporto privado, que ficaria localizado entre as freguesias de São Vicente de Paul e Casével, onde foi fotografado
A Força Aérea Portuguesa não está disponível para transferir a sua Base Aérea de Monte Real, e disse-o claramente em resposta a um pedido do primeiro-ministro, António Costa, para que considerasse essa hipótese, apontando a relevância estratégica da base para a segurança nacional e para a NATO, noticiou esta sexta-feira o Expresso. A posição pode condicionar a hipótese de Santarém vir a acolher o futuro aeroporto para servir a região de Lisboa, e limitar o infraestrutura a uma pista.
Mas o consórcio promotor de Santarém assegura que nunca equacionou a transferência da Base de Monte Real para outra localização. “Essa questão nem se coloca. Nunca, em momento algum, o aeroporto de Santarém previu a transferência da Base Aérea de Monte Real, para nenhuma das suas fases de expansão, incluindo para a expansão acima dos 80 milhões de passageiros, já com três pistas”, afirma Carlos Brazão, porta-voz do consórcio Magellan 500. E aponta soluções que podem contornar eventuais limitações, afirmando que já houve alturas em que Monte Real cedeu espaço a operações civis, salientando que há mudanças no Aeroporro Humberto Delgado que vão ter intrusões sistemáticas naquele espaço aéreo.
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