iPhone com tudo escondido no ecrã? Ainda falta!

Sinto que já andamos a ouvir falar de sensores escondidos debaixo do ecrã OLED há vários anos, talvez até demasiados anos. Mas, a tecnologia teima em não aparecer, ou melhor, teima em não se massificar no mercado. Como é óbvio, já existem vários sensores escondidos debaixo do ecrã OLED, em vários smartphones do mercado, há […]

Sinto que já andamos a ouvir falar de sensores escondidos debaixo do ecrã OLED há vários anos, talvez até demasiados anos. Mas, a tecnologia teima em não aparecer, ou melhor, teima em não se massificar no mercado.

Como é óbvio, já existem vários sensores escondidos debaixo do ecrã OLED, em vários smartphones do mercado, há alguns anos. Aliás, o próprio iPhone é um exemplo dessa evolução, visto que o sistema que dá vida ao Face ID tem vindo a encolher todos os anos, e hoje em dia ocupa apenas uma pequena área que dá vida à famosa Ilha Dinâmica.

Mas, como deve imaginar, o objetivo da Apple, e de qualquer outra fabricante, é mesmo o de esconder tudo debaixo do ecrã, para finalmente ser possível alcançar o tão desejado ecrã infinito.

Infelizmente, apesar do facto de alguns smartphones já apareceram com essa tecnologia, ainda é muito cedo para gigantes como a Apple ou a Samsung. Talvez só em 2027. Olhe que é um “talvez” com muitas dúvidas à mistura!

iPhone com tudo escondido no ecrã? Ainda falta!

Seja no iPhone ou no Android mais recente, ainda existem “buracos” no ecrã para permitir tirar fotos com a qualidade máxima, ou dar vida a sistemas de autenticação. Mas isso vai, eventualmente, mudar.

Caso não se lembre, o início do Face ID começou com o iPhone X em 2017. Altura em que a Apple decidiu dizer adeus aos sensores de impressões digitais, para começar a confiar em pleno num sistema complexo de reconhecimento facial (Face ID), que honestamente, foi tão bem sucedido e tão bem recebido, que hoje podemos dizer ser o sistema de autenticação superior. (Teve ali uma altura complicada com a pandemia e uso de máscaras. Mas no geral, é um sistema realmente muito mais prático face à sempre chata impressão digital).

Desde 2017 até agora, foi possível ver a “notch” a ficar mais pequena, à medida que a Apple miniaturizava todo o sistema, e escondia mais sensores debaixo do ecrã OLED dos seus smartphones. Sendo exatamente por isso que a ilha dinâmica existe em toda a gama, e na realidade nem precisava de ser tão grande. (Caso não saiba, no meio da ilha dinâmica de qualquer iPhone recente, existem píxeis funcionais. A Apple é que escolheu o design em comprimido, por ser mais amigo das funcionalidades da ilha).

Dito tudo isto, segundo o que temos tido a oportunidade de ver, a ilha está para ficar, pelo menos até ao iPhone 18 Pro e Pro Max, que deverão ser os primeiros smartphones da Apple a tentar esconder o sistema de reconhecimento facial, e sensor frontal, a 100%. Ou seja, estamos a falar dos iPhone de 2027. 10 anos após o lançamento do iPhone X. Infelizmente ainda temos muito que esperar!