Incidente com Boeing 737 durante a descolagem no aeroporto de Dacar faz 11 feridos
Boeing 737 da Air Senegal derrapa durante a descolagem, provocando o encerramento temporário do Aeroporto Internacional Blaise-Diagne
Incidente com Boeing 737 durante a descolagem no aeroporto de Dacar faz 11 feridos
O Aeroporto Internacional Blaise-Diagne de Dacar, capital do Senegal, foi encerrado temporariamente depois de um Boeing 737 da Air Senegal ter saído da pista durante a descolagem, provocando onze feridos, quatro dos quais com gravidade. Seis outros passageiros foram internados para observação nas instalações médicas do aeroporto, segundo noticia agência France-Presse.
Ao início da tarde, em Lisboa, o Aeroporto Internacional Blaise-Diagne tinha reaberto ao tráfego, conforme anunciou a autoridade aeroportuária local nas redes sociais.
Uma sucessão de incidentes
Só neste ano já ocorreram múltiplos incidentes envolvendo aeronaves da gigante aeroespacial americana. Em janeiro, um 737-9 Max da Alaska Airlines perdeu uma porta durante um voo. Em fevereiro um 787 da Latam Airlines perdeu altitude repentinamente, resultando em ferimentos a 50 passageiros. No mesmo mês, a roda de um 777 da United Airlines soltou-se do trem de aterragem. Já em março um 737, também da United, aterrou sem uma parte de um painel exterior. Em abril, um avião da Southwest Airlines perdeu a cobertura de um dos motores depois da descolagem. Esta companhia aérea já sofreu quatro incidentes com motores de aeronaves 737 em 2024.
Na última semana um avião da Air France aterrou de emergência quando efetuava a ligação entre Montréal, no Canadá, e Nova Iorque, nos Estados Unidos, devido a um cheiro a queimado. Um 737-900 da Alaska Airlines também recorreu a uma aterragem de emergência após falha num dos motores. Na Turquia ocorreram dois acidentes: uma das rodas do trem de aterragem de um 737 com destino a Antalya, no sul do país, rebentou; na quarta-feira, um avião da FedEx pousou de nariz após alegada falha hidráulica no trem de aterragem dianteiro
Boeing com prejuízos no primeiro trimestre
A Boeing teve um prejuízo de 355 milhões de dólares no primeiro trimestre, uma queda de 7,5% nas receitas. O presidente da empresa, David Calhoun, destacou a prioridade da segurança e qualidade, mas já anunciou a sua saída no final de 2024. A Boeing enfrenta escrutínio do Senado americano e reguladores como a FAA (a Administração Federal da Aviação na sigla inglesa) sobre a segurança de seus aviões. Além disso, luta para reparar a reputação e cumprir promessas de entrega às companhias aéreas. Até ao final deste mês tem de apresentar um plano à FAA para resolver os problemas de segurança.