Luís Montenegro (Tiago Petinga/LUSA)
O presidente do PSD assumiu este domingo como “compromisso de honra” o aumento do valor de referência do Complemento Solidário para Idosos (CSI), mas admitiu que uma cultura de mudança não terá resultados “de um dia para o outro”.
No teatro municipal de Vila Real, com capacidade para 500 pessoas e totalmente lotado, Luís Montenegro respondeu de forma indireta ao líder do PS, Pedro Nuno Santos, que tem repetido que as propostas da AD (coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM) são uma aventura.
“Eu quero dizer-vos, nós somos a mudança segura. Nós não somos uma aventura e não prometemos aquilo que não podemos cumprir(…) Não vai ser de um dia para o outro, vamos ter de implementar uma cultura de mudança, de ambição, de transformação, ms alguns resultados vão demorar algum tempo a chegar à vida quotidiana das pessoas, mas vão chegar”, assegurou.
A alternativa, defendeu, seria “continuar a assobiar para o ar, impávidos e serenos” à emigração dos jovens qualificados e ao definhamento de territórios de baixa densidade como é o caso de muitos concelhos de Vila Real.
Num distrito com uma população envelhecida, Montenegro fez questão de repetir os compromissos da AD de não cortar “de maneira nenhuma um cêntimo nas pensões e reformas”.
“Pelo contrário, vamos atualizar pensões todos os anos de acordo, no mínimo, com o que está na lei, à taxa da inflação, e atualizar de forma maior ainda as pensões mais baixas”, referiu.
Já sobre o compromisso de aumentar o valor de referência do CSI para 820 euros no final desta legislatura, o líder do PSD assegurou que este “é um compromisso de honra”.
“Aqueles que acham que é a olhar para trás, para as dificuldades que criaram e nos deixaram, para as obrigações que escreveram no memorando, se pensam que assustam os portugueses a dizer que não vamos cumprir o compromisso quero dizer: o PSD é o partido que, desde o 25 de Abril mais valorizou as pensões”, disse.
Na sua intervenção, mais breve do que o habitual, Luís Montenegro voltou a citar Cavaco Silva e o aumento do 14.º mês aos pensionistas e nunca se referiu a Pedro Passos Coelho – num discurso em que cresceu o ex-líder do PSD – e nem de forma explícita ao período da ‘troika’.
“Mesmo no período no início da última década fomos nós que descongelámos o aumento das pensões mínimas, que tinham sido congeladas sem sensibilidade social precisamente pelo PS”, afirmou.
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