China está incrédula com sanções dos EUA: "Confronto entre blocos não trará segurança"

Mao Ning (AP)

A China contestou esta segunda-deira as mais recentes sanções impostas pelos Estados Unidos contra várias empresas chinesas, com o objetivo de, segundo Washington, “negar à Rússia os recursos de que necessita para apoiar a sua guerra brutal contra a Ucrânia”.

“Opomo-nos firmemente a estas sanções unilaterais. A China e a Rússia têm uma cooperação económica e comercial normal, que não visa nenhum outro país nem está sujeita à interferência de outras partes”, disse a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning, em conferência de imprensa.

De acordo com Mao, “a China vai continuar a tomar as medidas necessárias para proteger firmemente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas”.

“A lição mais importante a retirar desta crise é que o confronto entre blocos não trará segurança. A China, como potência responsável, vai continuar a desempenhar um papel construtivo na busca de uma solução política. A China tem mantido sempre uma posição justa e objetiva sobre a crise na Ucrânia”, acrescentou.

Os Estados Unidos lançaram na sexta-feira a maior vaga de sanções desde o início da guerra na Ucrânia, punindo meio milhar de entidades e indivíduos, com o objetivo de minar a capacidade financeira do governo de Vladimir Putin e retaliar pela morte do líder da oposição, Alexei Navalny.

Estas sanções não envolvem apenas empresas russas, mas afetam também um total de 26 empresas e cidadãos de países terceiros, de locais como a China, Sérvia, Alemanha, Liechtenstein e Emirados Árabes Unidos, com o objetivo de “negar à Rússia os recursos de que necessita para apoiar a sua guerra brutal contra a Ucrânia”.

No ano passado, a porta-voz condenou sanções semelhantes impostas por Washington contra a Ucrânia, afirmando que não tinham “qualquer base no direito internacional” e não eram autorizadas pelo Conselho de Segurança da ONU.

A China mantém uma posição ambígua desde o início da guerra, pedindo respeito pela “integridade territorial de todos os países”, inclusive a Ucrânia, e atenção às “preocupações legítimas de todos os países com a segurança”, referindo-se à Rússia.

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