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Na última segunda-feira (8), partes da América do Norte presenciaram um eclipse solar total. Moradores do México, Estados Unidos e Canadá viram o céu diurno virar noite quando a Lua cobriu inteiramente o Sol. O fenômeno começou na costa do México. À medida que os astros se moviam, o eclipse ficou visível em outras áreas do continente, até terminar no Canadá.
Enquanto os internautas gringos tiravam e postavam fotos do eclipse, a NASA aproveitou a oportunidade rara para fazer experimentos científicos. Por aqui, pudemos acompanhar o fenômeno por meio de lives no Youtube.
Mas quando será possível ver um eclipse solar total no céu do Brasil?
Anote na agenda: será em 12 de agosto de 2045, um sábado. O eclipse solar total será visível em estados do Norte e Nordeste do país: Amapá, Pará, Maranhão, Ceará, Piauí, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
O eclipse total começará a ser visto no Amapá e terminará em Pernambuco. Mesmo nesses estados, o eclipse completo não será visível em todas as cidades – elas devem estar dentro da faixa correspondente à trajetória dos astros. João Pessoa, São Luís, Recife e Belém são as capitais que verão o espetáculo. Veja na faixa em vermelho escuro no mapa:
As regiões em amarelo também verão o eclipse – mas não completo. Todos os estados poderão ver o eclipse parcial. Alagoas, por exemplo, verá a Lua cobrindo praticamente todo o Sol. Já o Rio Grande do Sul verá apenas uma pontinha se sobrepondo.
Os eclipses solares totais são visíveis apenas em uma faixa de 160 quilômetros de largura, aproximadamente. O eclipse da última segunda, por exemplo, só foi visível totalmente em 15 estados americanos.
Esses eclipses ocorrem em média a cada 18 meses – o que pode não parecer tão raro assim. Acontece que cada eclipse solar total é visível em uma parte diferente do globo. Em 2026 será em parte da Europa; e em 2027, na África e Oriente Médio.
Pois é: o Brasil só terá essa sorte daqui 21 anos. A última vez que um eclipse solar total rolou por aqui foi em 29 de março de 2006, quando o extremo leste do Brasil (incluindo a cidade de Natal) pôde ver o fenômeno. Já em 1994, foi a região Sul que assistiu ao espetáculo.
Fontes: Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional/MCTI e site Time and Date
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