Acaba de inaugurar a primeira loja Minotti no coração do Chiado. Ex-líbris do design italiano, produz alguns dos melhores sofás do mundo. A cereja no topo de uma lista de marcas ‘made in Italy’ para viver em Portugal
Itália em Lisboa: o culto do mobiliário abriu porta no Chiado
A uma Lisboa de cara lavada, fachadas frescas e um novo cosmopolitismo chegam cada vez mais marcas de qualidade. É o caso da Minotti, produtora do melhor mobiliário de design, que vai rechear as casas dos novos lisboetas, e os sonhos de lifestyle de todos nós, e em cujos grandes sofás apetece viver graças aos seus complexos e modulares sistemas de sitting que se encaixam à medida como num lego. A casa-mãe da Minotti fica em Brianza, algures entre a cidade de Milão e o charmoso Lago di Como, numa rota associada à dolce vita e à tradição da manufatura de qualidade, assunto que os italianos dominam como poucos, entre uma das mais abastadas capitais da Europa e a sua chique estância de férias. O showroom da marca fica num antigo armazém pensado pelo arquiteto Roberto Dordone, diretor artístico desde 1997, colaborador de grandes nomes de estilo como os Dolce & Gabbana. Claramente inspirado em Tadao Ando, é um espaço amplo e banhado pela luz que entra por grandes janelas, uma sucessão de nichos onde brilham os famosos sofás e mobiliário contemporâneo cheio de pinta, assinado por artistas como o japonês Nendo, os dinamarqueses GamFratesi, o francês Christophe Delacourt, o brasileiro Marcio Kogan e a deliciosa dupla dinamarquesa e japonesa Inoda + Sveje.
Os irmãos Renato e Roberto Minotti recebem-nos calorosamente como só o sul sabe fazer. Herdaram o amor ao design do seu pai Alberto, que fundou a Minotti em 1948, mas faleceu em 1991, deixando o seu negócio artesanal e guiado pela excelência aos filhos, que o industrializaram e tornaram internacional. Hoje, os irmãos ainda seguram os destinos da marca, que elevaram aos céus e deram uma consistência e rigor que perdura, mas estão a passar o testemunho às novas gerações Minotti e apresentam-nos os gémeos Alessio e Alessandro, e os mais jovens Susanna e Leonardo. Numa era tecnológica e global, e num mercado sempre em mudança, é fundamental “a paixão e arte que pões no teu trabalho: uma empresa é para cuidar cada dia”, sublinha Roberto pausadamente. “Depois da II Guerra, muitos homens, como o meu pai, fundaram pequenas companhias de mobiliário, sem internet, sem mercado, nada, só com amor à arte e às coisas bem feitas. Nesta área de Meda havia muitos loucos que criaram este fenómeno do design italiano e o tornaram internacional. Mas quando se chega à terceira geração alguma coisa se quebra, muitos vendem tudo o que construíram. Nós temos sorte, somos fortes e ligados”, diz, visivelmente orgulhoso por estar rodeado pela sua descendência. “E, 70 anos depois, continuamos independentes e sem investidores”, sorri.
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