Angola pode falhar Jogos Olímpicos de Paris
Angola arrisca-se a ficar de fora de todas as competições desportivas internacionais, devido à suspensão da Agência Mundial Antidopagem (Wada). Em causa, o incumprimento dos prazos para a conformação da lei desportiva angolana com a dos estatutos organização internacional. Entretanto, o governo já trabalha para reverter este quadro, tendo em conta os jogos africanos De Acra, Gana, assim como Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris, França.
Segundo um documento a que a RFI teve acesso, em Setembro do ano passado, a Agência Mundial Antidopagem (Wada) notificou o Comité Olímpico Angolano (Coa) para harmonizar, até Janeiro deste ano, a lei desportiva à Convenção Internacional contra Dopagem.
Esgotado o prazo, Luanda não cumpriu com a moratória e nem contestou a suspensão da Agência Mundial de Antidopagem, mas aprovou, há dias, na especialidade, a proposta de Lei sobre Antidopagem no Desporto em Angola, para corrigir a situação.
O presidente do Coa, Comité Olímpico Angolano, Gustavo da Conceição, espera que os deputados aprovem, em definitivo, o diploma para estar em conformidade com as orientações da Agência Mundial de Antidopagem.
“WADA deu-nos uma moratória que terminou no dia 13 (Janeiro), à meia-noite. Agora, contamos que os senhores deputados possam, o mais depressa possível, aprovar a lei, para que, o mais cedo possível, nós possamos submeter a lei à conformidade da WADA”, advertiu o líder associativo.
E, a secretária de Estado dos Desportos do Ministério da Juventude e desportos, Teresa Ulundu, esclarece que a suspensão da Agência Mundial de Antidopagem pode beliscar a participação do país nos próximos compromissos desportivos internacionais.
“Sob pena de não honrarmos os nossos compromissos internacionais, sob pena de não participarmos nos jogos olímpicos, jogos pan-africanos, jogos paralímpicos, de não continuar a lutar apuramento da nossa selecção nacional de futebol para o CAN de Marrocos 2025, sob de não continuarmos a lutar para participação do campeonato do mundo”, descreveu a governante.
A nota da Agência Mundial de Antidopagem, enviada ao Comité Olímpico Angolano, tornado público, este sábado, dá conta de que a Angola perdeu os privilégios até à reintegração e os representantes serão inelegíveis para ocupar cargos, desempenhar qualquer função como membro do conselho ou do comité do organismo.
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