Não se afigura fácil o esforço dos restantes construtores automóveis, para contrariarem a ofensiva das marcas chinesas de veículos elétricos, no Velho Continente. Isto, porque e numa altura em que já lideram o mercado das baterias, CATL, BYD e NIO, entre outras, acabam de formar um consórcio visando o domínio da futura cadeia de baterias de estado sólido, até 2030.
Segundo noticia o site Carscoops, este novo consórcio chinês, a que foi dado o nome em inglês de ‘China All-Solid-State Battery Collaborative Inovation Platform’ (CASIP), inclui o maior fabricante mundial de baterias CATL e a divisão de baterias do maior construtor mundial de veículos elétricos e eletrificados BYD, a FinDreams Battery, além da start-up NIO, fabricantes de soluções energéticas como a CALB, a Svolt Energy Technology, EVE Energy e Gotion High-Tech, investigadores e funcionários governamentais.
Somando esforços de seis dos 10 maiores fabricantes de baterias para automóveis elétricos a nível mundial, mas também de vários outros produtores automóveis chineses, o CASIP foi constituído com o propósito de construir uma cadeia de abastecimento de baterias de estado sólido, até 2030, ao mesmo tempo que se dedicará ao desenvolvimento de outras tecnologias-chave e até veículos elétricos, impulsionados por este novo tipo de baterias.
Bateria de estado sólido
A apoiar estes esforços, vão estar, ainda, entidades governamentais chinesas como o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, o Ministério da Ciência e Tecnologia, a Comissão de Supervisão e Administração de Ativos do Conselho de Estado e a Administração Nacional de Energia.
A discursar no lançamento deste novo consórcio, o vice-presidente da Comissão de Assuntos Económicos da Conferência Consultiva do Povo da China, Miao Wei, afirmou que, “a proporção de veículos impulsionados por novas energias, naquelas que serão as vendas de automóveis novos, será mais de metade, até 2025 ou 2026”. Pelo que, “devemos aproveitar a vantagem de termos um grande mercado de veículos a novas energias para realizar a industrialização precoce das baterias de estado sólido”.
O próximo passo
Recorde-se que esta nova tecnologia é vista pela generalidade da indústria automóvel como o próximo passo na afirmação da Mobilidade Elétrica.
A tecnologia tem vindo, de resto, a ser uma das prioridades para o maior construtor automóvel mundial, a Toyota, a qual, segundo refere o Nikkei Asia, possui já mais de 1300 patentes para baterias de estado sólido. Isto, enquanto os fabricantes chineses não deverão ter mais de 100, juntos.
LEIA TAMBÉM
De estado sólido. Harvard desenvolve baterias que carregam em 10 minutos
De resto, a companhia nipónica fez já uma parceria com a petrolífera também japonesa Idemitsu Kosan, visando o início da comercialização desta nova tecnologia em 2027 ou 2028. Ou seja, ainda antes do mercado mundial atingir aquilo que se prevê poder vir a produção em massa e em grande escala.
News Related-
IA pode reduzir postos de trabalho? Mais de metade dos portugueses temem o pior
-
Enfermeiros apontam o dedo ao “lobby médico” e prometem luta em 2024 (já há greves planeadas). "Não estamos condicionados pelas eleições"
-
Túnel subaquático entre Crimeia-Rússia será "um cordão umbilical indestrutível", mas conseguirá o Kremlin construir o seu "projeto secreto"?
-
VÍDEO: o ponto no padel que vai ficar para a história
-
118 razões para as mulheres não terem filhos? Modelo australiana defende lista polémica (mas há quem apoie)
-
Repórter da TVI "operado a algo que marcou toda a sua vida"
-
Elon Musk visita com Netanyahu um kibutz atacado pelo Hamas
-
Cristiano Ronaldo saiu com queixas e está em dúvida para o próximo jogo do Al Nassr
-
Pescoço partido, coluna fraturada e sangue nos pulmões. O ‘milagre’ após tropeçar… no gato
-
Escassez de água no Algarve é a "pior de sempre", revela APA
-
Sondagem Big Brother: Francisco Vale, Jéssica Galhofas, Joana Sobral ou Palmira Rodrigues? Vote!
-
EuroDreams: conheça a chave do sorteio desta segunda-feira
-
As fotografias encantadoras de Marta Melro com a filha
-
Cristiano Ronaldo 'prescindiu' de penálti. Admitiu que não era falta