O exército está na rua no Equador, Noboa declarou guerra aos narcotraficantes e o povo está ao lado do Presidente

O mais jovem Presidente do Equador decretou o estado de conflito armado interno para combater o narcotráfico que lançou uma onda de terror no país. Os equatorianos, incluindo os opositores de Noboa, apoiam os mais de 22 mil militares que fazem patrulhas por terra, por mar e por ar. Para nos falar do que está a acontecer no país mais violento da América Latina temos o correspondente do Expresso, Luís Novais, neste episódio de O Mundo A Seus Pés

A fuga da prisão de José Adolfo Macías Villamar, o criminoso mais perigoso do Equador, levou o Presidente Daniel Noboa a declarar guerra aos narcotraficantes que lançaram uma onda de terror no país, assaltaram uma estação de televisão, sequestraram jornalistas em direto, e obrigaram ao encerramento de muitos serviços públicos.

O Equador – que era um país pacato e seguro há pouco mais de uma década – é hoje o Estado mais violento da América Latina, e a culpa é de 22 cartéis de narcotráfico.

Los Lobos e Los Choneros são os mais conhecidos pela violência de métodos e poder que possuem. Este último é liderado por Adolfo Macías Villamar, mais conhecido por Fito, 44 anos, que fugiu da cadeia de Guayaquil no primeiro domingo de janeiro, despoletando uma onda de terror no país.

Os países vizinhos, os opositores políticos e, sobretudo, o povo do Equador estão (quase) incondicionalmente ao lado das medidas securitárias decretadas por Daniel Noboa para reestabelecer a ordem e defender o Estado de Direito.

A presença das Forças Armadas nas ruas tem riscos e benefícios, que são analisados neste episódio de O Mundo A Seus Pés por Luís Novais, correspondente do Expresso no Peru, país já decretou o estado de emergência ao longo dos 1400 quilómetros de fronteira que partilha com o Equador.

O exército está na rua no Equador, Noboa declarou guerra aos narcotraficantes e o povo está ao lado do Presidente

O Mundo a Seus Pés é um programa semanal da editoria internacional do Expresso. A condução do programa é rotativa entre os jornalistas Pedro Cordeiro, Manuela Goucha Soares, Ana França e Hélder Gomes.