Oficializada que foi a despedida do icónico W16 que há muito servia a Bugatti, no ar ficou, então, apenas a promessa de um sucessor, talvez mais pequeno, mas igualmente emocionante. Sendo que, a identidade desse novo bloco a combustão, foi agora oficialmente desvendada: ao W16, sucederá um não menos gigante V16!
O anúncio da decisão agora conhecida foi feito através de um vídeo divulgado esta quinta-feira, no qual a Bugatti agenda a chegada do seu mais recente hiperdesportivo, já para junho de 2024.
Juntamente com o modelo, chegará também um novo motor, sucessor directo do icónico W16, mas com um formato totalmente distinto deste último – nada mais, nada menos, que um 16 cilindros em V!
Embora sem dar muito mais detalhes sobre o tema, as informações já conhecidas revelam que, o novo veículo de sonho da Buggati, recuperará uma configuração de motor que já não era utilizada há décadas em veículos da marca francesa. Sendo que, o último a recorrer a um tal motor, foi o ultra-raro Cizeta-Moroder V16T de 1991!
O Cizeta-Moroder V16T de 1991. Foto: RM Sotheby’s
Por outro lado e apesar de só agora anunciado, o vídeo que aqui reproduzimos mostra que este trabalho de recuperação já decorre há muito em Molsheim, permitindo que, neste momento, já seja possível ouvir a sonoridade entusiasmaste do bloco.
De resto, o futuro V16 será também o primeiro motor da marca a beneficiar de uma componente elétrica, tornando-o um híbrido (se simples, se plug-in, é algo que teremos ainda de esperar para saber), embora com o fabricante a garantir, desde já, será “incomparável em todos os detalhes, uma pura personificação do ADN da Bugatti, criado não apenas para o presente, ou até mesmo para o futuro – mas, sim, ‘pour l’éternité’”. Ou seja, para a eternidade.
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Recorde-se que as expectativas entretanto criadas e que se baseavam nas declarações já feitas por alguns responsáveis da marca, eram de que a Bugatti pudesse vir a deixar o W16, para adoptar um propulsor híbrido, mas baseado num motor a combustão de dimensões mais pequenas. Algo que, sabe-se agora, não se concretizou, com o fabricante a preferir manter-se fiel a uma linhagem de motores de 16 cilindros, ainda que com uma configuração distinta.
Quanto ao carro, o até há bem pouco responsável pelo design da Bugatti, Achim Anscheidt, que foi também um dos responsáveis pela estética, chegou a afirmar à Autocar que o modelo lançaria a marca numa nova era de veículos. Opinião que seria subscrita pelo seu sucessor no cargo, Frank Heyl, o qual garantiu já publicamente que o novo hiperdesportivo será “ainda mais incrível” do que o Chiron.
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