ASSUSTADOR: Encontro ‘online’ termina em assassinato. Toda a Historia…

A vida de namoro online de Dave Kroupa deu uma reviravolta sinistra depois que uma mulher com quem ele combinara num site de namoro o perseguira agressivamente por anos.

O mecânico de automóveis Kroupa decidiu mergulhar de volta no mundo dos encontros em 2012, após se separar amigavelmente da mãe de seus dois filhos, Amy Flora.

Então, com 35 anos, Kroupa estava apenas procurando relacionamentos casuais quando começou a conversar com Shanna ‘Liz’ Golyar no Plenty of Fish e marcou o primeiro encontro deles.

Kroupa e Golyar, que possuía uma empresa de limpeza, se encontraram numa pista de bowling local, onde se conectaram por sua paixão compartilhada por motocicletas.

Kroupa com Goylar

‘Foi uma combinação perfeita. Realmente nos demos bem depois do primeiro encontro’, diz Kroupa

A dupla começou a se ver não exclusivamente quando, enquanto trabalhava na oficina de reparo de automóveis local um dia, Kroupa começou uma conversa com a cliente Cari Farver.

Por acaso, ele mais tarde viu o perfil dela num site de namoro e enviou uma mensagem para perguntar se ela se lembrava dele.

‘Eu não sabia na época, mas esse dia mudaria a minha vida para sempre’, lembra.

Kroupa e Farver, uma mãe solteira de 37 anos, começaram a namorar casualmente antes que o seu relacionamento esfriasse quando uma mensagem de texto do seu número propôs que eles se mudassem juntos após apenas duas semanas.

Farver

O casal não havia falado nem se visto depois dessa troca por alguns dias quando Kroupa começou a ser bombardeado com mensagens ameaçadoras que aparentemente vinham de Farver.

Mensagens de assédio também foram enviadas para Golyar e os seus filhos, incluindo fotos da palavra ‘v***a’ escrita a spray na sua parede e a suas roupas rasgadas.

Neste ponto, Kroupa conta ‘perto de ter um colapso nervoso’ quando as ameaças se tornaram realidade: a casa de Golyar foi incendiada.

Golyar escapou e os seus filhos estavam fora, mas todos os seus animais de estimação morreram no incêndio. Suspeitava-se que Farver era a culpada.

Mas algo não se encaixava. Farver não tinha sido vista por ninguém por um tempo preocupante e só raramente enviava mensagens fora do seu comportamento usual para sua mãe, Nancy Raney.

Raney relatou Farver como desaparecida. A polícia descobriu que todos os seus pertences pessoais foram deixados em casa, incluindo a sua medicação para transtorno bipolar.

Inicialmente, os policiais acreditavam que o seu desaparecimento era um ‘sintoma de uma crise de saúde mental’ e continuaram com as investigações sobre o seu paradeiro.

Enquanto isso, Kroupa tinha se mudado para começar uma nova vida e marcou um encontro com uma nova mulher após se inscrever novamente em sites de namoro.

Após esperar por ela num restaurante por muito tempo, temendo ter sido deixado de lado, ele então recebeu uma mensagem do seu encontro.

Ele havia sido enganado; a mensagem dizia que a mulher não existia e o remetente afirmava ser Farver, mexendo com a sua cabeça novamente.

Mas até então, ninguém havia visto ou ouvido falar de Farver fisicamente em dois anos e a polícia começou a suspeitar de jogo sujo.

Não era mais uma investigação de pessoa desaparecida: era um caso de homicídio.

Primeiro, a polícia precisava determinar quem havia estado a enviar mensagens como Farver e contratou um especialista em TI para rastrear endereços IP.

Isso os levou a uma propriedade na área local que era de propriedade de um homem que havia estado a morar lá com a sua namorada intermitente.

Era Goylar.

Goylar

E de repente tudo se encaixou: ‘Acreditamos que Liz era a vítima, mas, na verdade, ela era a perseguidora’, recordam os policiais.

Acreditando que ela havia estado se passando por Farver desde o seu desaparecimento, a polícia examinou forensemente o carro de Farver e encontrou as impressões digitais de Goylar.

Isso foi o suficiente para colocar um rastreador no carro de Goylar, que revelou que diariamente ela estava a circular a casa da ex-parceira de Kroupa e mãe dos seus filhos, Flora.

Enquanto isso, Kroupa descobriu que a sua arma havia sido roubada, e pouco depois Goylar ligou para a polícia, chorando de dor por um ferimento de bala.

Ela afirmou que tinha sido baleada por Flora.

No entanto, os policiais sabiam que ela havia se baleado para incriminar Flora, mas ainda não tinham provas concretas suficientes para prendê-la pelo assassinato de Farver.

Eles também acreditavam que ela havia incendiado a sua própria casa e enviado mensagens ameaçadoras para si mesma.

Em vez disso, decidiram brincar com a farsa de Goylar na esperança de que ela escorregasse e revelasse que havia matado Farver.

Logo, Goylar começou a encaminhar e-mails para investigadores que ela afirmava serem de Flora, nos quais ela confessava ter assassinado Farver.

A polícia sabia que ela estava se passando por Flora nas mensagens, mas que apenas o assassino de Farver poderia saber esses detalhes. Goylar foi pega.

Eles também encontraram uma foto do que parecia ser o pé de Farver num cartão de câmera de propriedade de Goylar e a acusaram do seu assassinato.

Até hoje, os investigadores não encontraram o corpo de Farver ou uma arma do crime, mas acreditam que ela foi morta por Goylar num apartamento em Omaha em 13 de novembro de 2012.

No entanto, devido às evidências circunstanciais, informações de endereço IP e à imagem, um caso foi construído com sucesso contra Goylar.

Em 2017, Goylar foi condenada à prisão perpétua após ser considerada culpada de assassinato em primeiro grau pela morte de Farver.

Ela também foi condenada a 18 a 20 anos de prisão por uma acusação de incêndio criminoso de segundo grau, relacionada ao incêndio da sua casa.

Olhando para o trauma hoje, Kroupa diz aos produtores: ‘Sinto muito pelo que aconteceu. Se eu não tivesse conhecido Cari, ela não teria conhecido Liz e nada disso teria acontecido.

‘Se eu soubesse que a escolha era essa loucura ou dizer a Cari que não estou interessado, eu teria dito a Cari que não estou interessado.

‘, Mas não tem essa escolha.’

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