Estreias | Confira 15 destaques da programação de streaming

estreias | confira 15 destaques da programação de streaming

Estreias | Confira 15 destaques da programação de streaming

A relação de novidades da semana nas plataformas de streaming destaca 10 séries e 5 filmes A lista de séries registra a estreia de muitas novidades, incluindo a adaptação do game “Fallout”, uma produção de espionagem com Robert Downey Jr, um épico histórico com Michael Douglas e a nova temporada de “Justiça”. Já na lista de filmes, os lançamentos incluem três obras premiadas no Oscar 2024.

 

SÉRIES

 

FALLOUT | PRIME VIDEO

 

A atração baseada no game “Fallout” mostra um mundo pós-apocalíptico com monstros, mutantes, robôs assassinos e perigos diversos, que aguarda a protagonista inocente, recém-saída do bunker onde nasceu. A história começa como o game, quando um morador sai de seu abrigo seguro para explorar a superfície da Terra, devastada há muitos anos por ataques nucleares. Neste cenário hostil, a personagem Lucy, interpretada por Ella Purnell (“Yellowjackets”), recebe ajuda de outros sobreviventes que encontra pelo caminho, em meio ao horror que tomou conta do mundo. O visual retrô é um charme à parte, combinando a estética futurista dos anos 1950/60 – auge das sci-fis nucleares – com efeitos de última geração.

A adaptação do game, lançado originalmente em 1997, tem produção de Jonathan Nolan, criador de “Westworld”. Já os showrunners são a roteirista Geneva Robertson-Dworet, que escreveu “Tomb Raider: A Origem” e “Capitã Marvel”, junto com Graham Wagner, produtor-roteirista de “The Office” e “Silicon Valley”. O resultado empolgou tanto a Prime Video, que a plataforma anunciou a renovação para a 2ª temporada antes mesmo de o público poder conferir um capítulo sequer.

Os atores Walton Goggins (“Tomb Raider: A Origem”), Kyle MacLachlan (“Twin Peaks”), Aaron Moten (“Luta pela Fé – A História do Padre Stu”), Michael Emerson (“Pessoa de Interesse”) e Xelia Mendes-Jones (“A Roda do Tempo”) completam o cast.

 

O SIMPATIZANTE | MAX

 

Vencedor do Oscar 2024 por “Oppenheimer”, Robert Downey Jr. agora visa o Emmy, ao interpretar quatro personagens nessa minissérie de espionagem. A obra é uma adaptação de um livro satírico do professor vietnamita-americano Viet Thanh Nguyen, que foi consagrado com o Prêmio Pulitzer. A história acompanha um espião norte-vietnamita, que se passa por refugiado sul-vietnamita para viver nos EUA, onde acaba virando consultor cultural de uma grande produção de Hollywood sobre a Guerra do Vietnã – ao estilo de “Platoon” e “Apocalypse Now”.

O ator Hoa Xuande (“Cowboy Bebop”) interpreta o personagem principal, conhecido apenas como “Capitão”. Ele saiu do Vietnã durante a queda de Saigon em 1975, indo parar nos EUA, onde se envolve com uma comunidade de exilados do sul da Califórnia e, eventualmente, entra no mundo do cinema. Já Downey Jr. desempenha vários papéis, representando elementos diferentes do establishment americano, incluindo um congressista emergente, um agente da CIA e um diretor de cinema.

O elenco também conta com a atriz canadense Sandra Oh (“Killing Eve”) e vários atores vietnamitas como Fred Nguyen Khan (“District 31”), Toan Le (“Pé Grande”), Vy Le (“MacGyver”), Duy Nguyen (“Stage of Love”), Kayli Tran (“Ambulância – Um Dia de Crime”) e VyVy Nguyen (“Wasted”).

A adaptação foi escrita pelo roteirista Don McKellar (“Ensaio Sobre a Cegueira”) e conta com episódios dirigidos pelo sul-coreano Park Chan-wook (“Oldboy”), o brasileiro Fernando Meirelles (também de “Ensaio Sobre a Cegueira”) e Marc Munden (“Utopia”). Estreia na noite de domingo (14/4), junto com a HBO.

 

FRANKLIN | APPLE TV+

 

O veterano ator Michael Douglas (“Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”) interpreta Benjamin Franklin nesta minissérie de época, que também é épica. A trama se passa em 1776, quando Franklin já era mundialmente conhecido por seus experimentos com eletricidade. Mas sua fama é posta à prova quando ele embarca para a França em uma missão secreta, visando selar uma aliança militar contra a Inglaterra, que poderia garantir a independência americana. Aos 70 anos, sem qualquer treinamento diplomático, ele queria simplesmente convencer uma monarquia absolutista a financiar o experimento de democracia da América – algo que poderia inspirar uma revolução na própria França. Para complicar, ele precisa superar espiões britânicos, informantes franceses e colegas hostis para engendrar a aliança franco-americana, tendo como armas apenas sua notoriedade, carisma, inteligência e a companhia de seu jovem neto.

A trama é baseada num livro de Stacy Schiff, vencedora do Prêmio Pulitzer, e ganha vida com uma recriação de época requintada, a cargo de profissionais reconhecidos do cinema francês, com destaque para a direção de arte de Dan Weil, que criou os cenários dos clássicos “O Quinto Elemento” (1997) e “A Identidade Bourne” (2002), e o figurinista Olivier Bériot, parceiro do cineasta Luc Besson em filmes como “Lucy” (2014) e “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas” (2017).

Os roteiros são da dupla Kirk Ellis, que escreveu a minissérie “John Adams”, sobre outro ícone da independência americana, e Howard Korder, que trabalhou na premiada “Boardwalk Empire”, da HBO. Ambos são escritores premiados com o Emmy e o WGA, e também atuam como produtores executivos da série.

O elenco ainda traz Daniel Mays (“Rogue One”), Ludivine Sagnier (“Lupin”) e Noah Jupe (“Um Lugar Silencioso”) como Temple Franklin, o neto de Benjamin Franklin.

 

JUSTIÇA 2 | GLOBOPLAY

 

A produção dos Estúdios Globo retorna com novos personagens e histórias, mas com a mesma estrutura narrativa de 2016, acompanhando pessoas com problemas na Justiça, após terem suas vidas transformadas por episódios traumáticos. Desta vez, são quatro protagonistas localizados entre Ceilândia e Brasília, no Distrito Federal, ao contrário da edição inaugural, ambientada em Recife.

Dentre os artistas, Nanda Costa (“Amor de Mãe”) tem o arco que mais chama atenção, como Milena. Presa por homicídio, ao roubar um carro com um cadáver na bagagem, a personagem embarcará em uma jornada de transformação e se reinventará como uma cantora de piseiro. Em busca de alcançar seu sonho profissional, ela toma medidas drásticas ao chantagear a empresária musical Jordana, interpretada por Paolla Oliveira (“Cara e Coragem”) – a verdadeira responsável pelo assassinato. Contudo, em meio a esse turbilhão de eventos, uma reviravolta inesperada acontece: Milena e Jordana se apaixonam.

Os demais personagens são Balthazar (Juan Paiva, de “Nosso Sonho”), um motoboy honesto e trabalhador que é acusado de assaltar o restaurante onde trabalhava; Jayme (Murilo Benício, de “Pantanal”), um empresário bem-sucedido que estuprou sua sobrinha; e Geíza (Belize Pombal, de “Irmãos Freitas”), que mata o traficante local quando tenta defender sua filha. Os três e Milena têm que lidar com as consequências de suas prisões após serem soltos. Embora sejam independentes, as histórias se interligam e provocam a reflexão sobre o que é justiça, a partir do entendimento particular de cada personagem.

A temporada também conta com Leandra Leal (“Aruanas”), a única atriz a retornar da fase anterior, Danton Mello (“Predestinado: Arigó e o Espírito do Dr. Fritz”), Alice Wegmann (“Rensga Hits!”), Marco Ricca (“Um Lugar ao Sol”) e Marcello Novaes (“Além da Ilusão”) e outros talentos. A direção artística é de Gustavo Fernandez (“Predestinado: Arigó e o Espírito do Dr. Fritz”).

 

BELLAS ARTES | NETFLIX

 

Os argentinos Mariano Cohn e os irmãos Gastón e Andrés Duprat encantaram o mundo com o humor sombrio de “O Cidadão Ilustre” (2016) e a sátira cinematográfica “Concorrência Oficial” (2021), em que abriram as portas do mercado espanhol. Desde então, Mariano e Gastón vem fazendo séries para o streaming. “Bellas Artes” é o segundo lançamento da dupla na Star+, após “Meu Querido Zelador”, e marca a volta da parceria com Andrés, que tem vital importância na produção. Fora do audiovisual, Andrés Duprat é um reconhecido curador de arte, que já foi diretor do Museu Nacional de Bellas Artes de Argentina. Sua experiência na função serve de base para a nova produção, que também se passa num museu.

A comédia traz o veterano ator argentino Oscar Martínez (de “Relatos Selvagens”) como Antonio Dumas, historiador de arte e gestor cultural de grande prestígio, conhecido por sua cultura sofisticada e um cinismo que beira o arrogante, que é nomeado diretor de um importante museu de arte contemporânea em Madri. Ao conquistar a posição num concurso público, ele se vê diante de complexidades, conflitos e peculiaridades inesperadas. Os episódios acompanham a pressão do governo, a idiossincrasia dos artistas e até a eterna discussão do que é arte, enquanto o protagonista lida com burocracia, uma programação controversa, o neto visitante e ativistas que gostam de destruir arte em nome do meio-ambiente.

Os espanhóis Dani Rovira (“Jungle Cruise), Ángela Molina (“Abraços Partidos”) e Ana Wagener (“Bem-Vindos ao Eden”) completam o elenco central.

 

HEARTBREAK HIGHT 2 | NETFLIX

 

A comédia teen australiana volta com mais tensão colegial. Desta vez, a protagonista Amerie (Ayesha Madon, de “The Moth Effect”) tem um hater – e o fato de receber pássaros mortos indica que ele também pode ser um pouco psicopata. Boa parte da trama se desenvolve em torno da investigação de Amerie e seus amigos sobre a verdadeira identidade do inimigo invisível. Até que as pistas se tornam bem quentes, no nível incendiário mesmo. O perigo, porém, também é um bom estimulo – como qualquer outro – para o sexo entre os adolescentes, que afinal é o tema principal de “Heartbreak High”.

Vale apontar que a atração tem a mesma vibe de “Sex Education”, tendo iniciado com um momento de tensão entre professores e alunos, causado por um mural do sexo que contava quem fez o quê com quem. A responsável pela arte foi Amerie, que ao ser descoberta se torna uma pária social instantânea. Mesmo assim, ela encontra conforto em um novo garoto (Thomas Weatherall, de “RFDS”) e seus amigos – incluindo Harper (Asher Yasbincek, de “The Wilds”), que passa por seu próprio trauma.

A turma cresce nos novos episódios com a chegada de Sam Rechner (revelação de “Os Fabelmans”), que vai se envolver num triângulo romântico com Amerie, e Kartanya Maynard (“Deadloch”) no papel de uma antagonista celibatária que tentará combater a sexualidade ostensiva dos personagens principais.

Criada por Hannah Carroll Chapman (“The Heights”), Ben Gannon (produtor da série original) e Michael Jenkins (da comédia clássica “Loucuras de uma Paixão”), a série é reboot de uma produção de mesmo nome, que foi sucesso na Austrália nos anos 1990.

 

NOITE DE VERÃO | NETFLIX

 

A minissérie norueguesa é ambientada no dia mais longo do ano, o solstício de verão. É um dia de festa tradicional na região escandinava, em que Carina, interpretada pela veterana Pernilla August (“Star Wars: A Ameaça Fantasma”), decide fazer uma grande confraternização. No entanto, a ocasião feliz é apenas uma desculpa para Carina e seu marido Johannes (Dennis Storhøi, de “O Troll da Montanha”), após 30 anos de casamento, contar à sua família e amigos algo há muito guardado. O problema é que todos os convidados tem seus próprios segredos, que insistem em vir à tona antes do prato principal.

A sátira ácida da grande família tradicional já é a sexta série do roteirista, produtor e diretor norueguês Per-Olav Sørensen na Netflix. As anteriores foram “Areia Movediça” (2019), “Namorado de Natal” (2019), “Royalteen” (2022), “Som na Faixa” (2022) e “Nevasca de Natal” (2022).

 

IWÁJÚ: CIDADE DO AMANHÃ | DISNEY+

 

Primeira série animada africana da Disney, a atração criada por Ziki Nelson é uma coprodução com o estúdio pan-africano Kugali. A obra se aprofunda no afrofuturismo ao retratar uma Lagos onde tradições nigerianas e avanços tecnológicos coexistem. Centrada em Tola, filha de um empreendedor tecnológico bem-sucedido, a aventura explora as dinâmicas sociais e econômicas de uma sociedade utópica ainda marcada por desigualdades. As oportunidades não se estenderam por toda a paisagem. O melhor amigo de Tola, Kole, é um prodígio autodidata da tecnologia, mas ele e sua família lutam para sobreviver.

O problema dessa sociedade desigual é que o crime se adapta tão rapidamente quanto a tecnologia, colocando seus jovens protagonistas em meio a um conflito entre a inovação tecnológica e a criminalidade avançada. Enquanto a cidade celebra os avanços trazidos pelo pai de Tola, os ladrões mais astutos de Lagos utilizam inovações como carros voadores dourados e óculos que avaliam o patrimônio líquido das pessoas para cometer roubos milionários. A situação se complica ainda mais quando a empresa de segurança do pai de Tola se torna alvo dos criminosos, que ameaçam desencadear um roubo digital em larga escala.

Este cenário coloca Tola diante de desafios que transcendem as preocupações típicas da adolescência, forçando-a a confrontar um grupo de gangsteres engenhosos enquanto tenta entender seu lugar no mundo. A tensão narrativa é amplificada pela perspectiva de que a tecnologia, por mais revolucionária que seja, traz consigo novas formas de delinquência.

“Iwájú”, portanto, não se limita a ser uma exploração visual e cultural de Lagos; é também uma lição de moral sobre o equilíbrio delicado entre inovação e ética, entre um futuro brilhante e os abismos que se escondem nas sombras do progresso. A inclusão de Otin, um lagarto robótico encarregado de proteger Tola, adiciona um elemento lúdico para contrabalancear o ritmo acelerado e a complexidade do enredo, que podem desafiar os espectadores mais jovens.

Composta por apenas seis episódios rápidos, todos com menos de 30 minutos e alguns até menos de 20, a produção pode ser vista do começo ao fim em uma hora e meia. Por conta disso, parece muito mais um longa animado do que uma série. É altamente recomendável assistir a esses episódios de uma vez só, se você tiver tempo, pois a história passa voando e realmente se desenrola melhor sem pausas.

 

THE FABLE | STAR+

 

O mangá de Katsuhisa Minami ganha versão anime após se consagrar como sucesso de crítica e público, vendendo mais de 20 milhões de cópias no Japão. A história, que também gerou dois filmes live-action recentes (disponíveis na Netflix), acompanha um assassino lendário conhecido apenas pelo seu codinome, Fable. Ele é temido por todos, mas após completar uma missão particularmente sangrenta, o número de pessoas que matou se torna tão elevado que seus chefes decidem que é hora de uma pausa.

Fable recebe uma ordem para se esconder por um ano, período em que deve se adaptar à vida como um cidadão comum – o que também poderia ser uma experiência valiosa para trabalhos futuros. Nessa missão, ele é acompanhado pela mulher que atua como sua motorista, e os dois assumem novas identidades como irmãos. No entanto, são avisados que enfrentarão uma punição mortal se Fable matar alguém durante seu tempo de folga. E assim começa a improvável saga do assassino letal que não pode matar.

O anime é produzido pelo estúdio Tezuka Productions e dirigido por Ryôsuke Takahashi, criador de “Flag”.

 

QUIET ON SET: O LADO SOMBRIO DA TV INFANTIL | MAX

 

A produção documental apresenta denúncias de abuso de menores nos sets das séries de sucesso do canal infantil Nickelodeon. O foco é na era de Dan Schneider, o produtor mais bem-sucedido da emissora, durante as décadas de 1990 e 2000, e aponta comportamentos inapropriados que teriam acontecido nos bastidores de programas populares como “The Amanda Show”, “iCarly”, “Drake & Josh”, “Brilhante Victória” e “Zoey 101”.

Os relatos reúnem ex-atores, produtores e membros das equipes, que detalham como Schneider teria criado um ambiente de trabalho tóxico, com foco em sexualização de menores, comentários inapropriados e comportamento abusivo. Um dos depoimentos mais impactantes é de Drake Bell, astro da série “Drake & Josh”, grande sucesso da Nickelodeon nos anos 2000, que revelou os anos de abuso que sofreu nas mãos do preparador de diálogo Brian Peck.

As entrevistas são complementadas por imagens de arquivo (algumas inéditas), ao longo de quatro episódios, cada um com foco em um tema específico. Após sua exibição, vários outros astros vieram à público compartilhar denúncias, e os diretores da Nickelodeon, Beth e Rich Correll, se desculparam publicamente por ter defendido Brian Peck no processo judicial movido pelo astro de “Drake & Josh”, de forma anônima em 2004.

 

FILMES

ZONA DE INTERESSE | PRIME VIDEO

 

Vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional, o drama de Jonathan Glazer (“Sob a Pele”) se destaca por sua abordagem única e perturbadora sobre a vida cotidiana de uma família nazista vivendo nos arredores de Auschwitz. A narrativa se concentra em Rudolf Höss, interpretado por Christian Friedel (“Babylon Berlin”), comandante do campo de concentração, e sua esposa Hedwig, papel de Sandra Hüller. Eles residem em uma vila aparentemente idílica, onde a barbárie do Holocausto é uma realidade distante, embora separada apenas por um muro. A rotina familiar é permeada por momentos de normalidade, como piqueniques e cuidados com o jardim, contrastando com a brutalidade implícita na proximidade da residência com o campo de extermínio.

A obra explora a dicotomia entre a aparência de normalidade e a monstruosidade subjacente das ações de Höss, oferecendo uma visão da teoria da “banalidade do mal” de Hannah Arendt. O som e a trilha sonora desempenham papéis cruciais na construção da atmosfera opressiva, com design sonoro nomeado ao Oscar. Estes elementos, junto com a cinematografia de Reinhold Vorschneider, intensificam a sensação de desconforto ao retratar a rotina da família Höss em contraste com o horror inominável a seu lado.

Ao focar nos executores de um regime brutal, a obra subverte as expectativas de “filme de Holocausto” e desencadeia uma reflexão sobre a facilidade com que o ser humano pode fechar os olhos para a crueldade em nome do conforto pessoal. Premiadíssimo, venceu o Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes e tem 93% de aprovação na média das resenhas compiladas pelo Rotten Tomatoes.

 

OS REJEITADOS | VOD*

 

O novo drama de Alexander Payne (“Nebraska”) é uma história ambientada no final de 1970 em uma escola interna na Nova Inglaterra. Paul Giamatti (“Billions”) interpreta Paul Hunham, um professor de história rigoroso, desdenhado tanto pelos estudantes quanto pelos colegas. Com um conjunto de problemas pessoais, incluindo uma condição rara chamada de Síndrome do Odor de Peixe, Paul é forçado a permanecer na escola durante as férias de Natal com alunos que não têm para onde ir.

Entre os alunos, destaca-se Angus Tully (interpretado pelo estreante Dominic Sessa), um jovem inteligente, mas problemático, que se torna o último a permanecer no colégio, junto com Mary Lamb, a cozinheira da escola (Da’Vine Joy Randolph, de “Meu Nome é Dolemite”), que está de luto pela morte do filho no Vietnã. A trama explora as tensões e a evolução do relacionamento entre Paul, Angus e Mary, abordando temas como solidão e perda, bem como a complexidade das relações entre professores e alunos.

O longa é marcado por performances intensas, especialmente de Giamatti e Da’Vine, que venceu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. A colaboração entre Giamatti e Payne ainda representa um reencontro significativo, após os dois trabalharam juntos anteriormente no aclamado “Sideways”, lançado em 2004, que rendeu o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado para o cineasta. Em “Os Rejeitados”, a habilidade de Payne em criar narrativas profundamente humanas e a capacidade de Giamatti de retratar personagens complexos e emocionalmente ricos provam-se uma combinação perfeita para retratar os desafios e as nuances da experiência humana.

 

GRANDES HITS | STAR+

 

Olha a coincidência. A fantasia romântica americana tem a mesma premissa da comédia brasileira “Evidências do Amor”, com Sandy e Fábio Porchat, que estreou nesta quinta (11/4) nos cinemas. A história tem uma pessoa voltando no tempo ao ouvir músicas, de modo a reviver momentos de um relacionamento antigo. Mas há diferenças, além da inversão sexual da relação. Desta vez, não é apenas uma música específica, mas um repertório romântico inteiro que provoca a viagem. E o namoro não terminou em separação, mas na morte do parceiro.

O enredo segue a história de Harriet, interpretada por Lucy Boynton (“Bohemian Rhapsody”), que descobre que suas músicas favoritas podem literalmente transportá-la no tempo para revisitar memórias queridas com seu ex-namorado Max, interpretado por David Corenswet (o novo Superman), morto num acidente de trânsito. Surpresa no começo, logo ela decide testar uma teoria, de que suas viagens ao passado podem mudar o destino e salvar a vida do namorado. Só que, ao mesmo tempo, ela começa a explorar sentimentos por um novo interesse amoroso, interpretado por Justin H. Min (“The Umbrella Academy”).

“The Greatest Hits” foi escrito e dirigido por Ned Benson, diretor de “Dois Lados do Amor” (2014) e roteirista de “Viúva Negra” (2021).

 

ARGYLLE – O SUPERESPIÃO | APPLE TV+

 

A comédia de ação mantém a assinatura estilística do diretor Matthew Vaughn, que se especializou em pastiches de James Bond na franquia “Kingsman”. A trama segue Elly Conway, uma romancista interpretada por Bryce Dallas Howard (“Jurassic World”), que é conhecida por livros de espionagem. Seu sucesso se deve à criação do Agente Argylle, um espião bonitão, imaginado como Henry Cavill (“O Homem de Aço”) com um penteado dos anos 1990. E seus problemas começam quando sua obra transcende a ficção. Na premissa intrigante – mas que lembra outros filmes – , os enredos fictícios de Elly se alinham perigosamente com eventos do mundo real da espionagem, levando-a a uma aventura inesperada ao lado de Aidan, um espião de verdade vivido por Sam Rockwell (“Três Anúncios para um Crime”), que é bem diferente de sua visão romanceada da profissão.

A narrativa se desdobra com Elly sendo arrastada para um turbilhão de eventos que imitam suas próprias criações literárias, onde a fronteira entre ficção e realidade se torna cada vez mais tênue. Apesar de um elenco estelar, que ainda inclui Bryan Cranston (“Breaking Bad”) e Samuel L. Jackson (“Capitã Marvel”), “Argylle” é sobrecarregado por reviravoltas e um estilo visual que, ao tentar impressionar, sucumbe ao exagero dos efeitos especiais. Cheio de clichês com a desculpa da “metalinguagem”, “Argylle” não impressionou a crítica, atingindo apenas 37% de aprovação no Rotten Tomatoes.

 

20 DIAS EM MARIUPOL | VOD*

 

Vencedor do Oscar de Melhor Documentário e de 28 prêmios internacionais, inclusive Melhor Documentário Mundial no Festival de Sundance, o longa-metragem de Mstyslav Chernov (“Frontline”) acompanha o trabalho de uma equipe de jornalistas presa dentro da cidade sitiada de Mariupol, após a invasão russa na Ucrânia. No front de batalha, eles registram em primeira mão as atrocidades do conflito.

 

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