Vice-presidente da Autoridade para os Assuntos Marítimos, Yaslam Mubarak, revelou que um navio atacado por Htis transportava cerca de 22 mil toneladas de fosfato de amónio, um produto altamente tóxico
Iémen pede ajuda urgente à ONU para evitar catástrofe ambiental no Mar Vermelho
O Iémen apelou esta segunda-feira à ONU para que ajude a evitar uma “catástrofe ambiental iminente” devido ao despejo de milhares de toneladas de fertilizantes no Mar Vermelho pelo navio que naufragou após o ataque dos Hutis.
O ministro da Água e do Ambiente do Iémen, Tawfiq Al Sharjabi, revelou hoje que contactou o Gabinete Regional do Ambiente da ONU para a Ásia Ocidental “para solicitar assistência e apoio técnico e logístico urgentes para evitar uma catástrofe ambiental iminente, caso o navio se afunde ou vaze quantidades de materiais carregados a bordo”.
Com o intuito de “convocar o proprietário do navio e trabalhar para o rebocar para fora das águas territoriais iemenitas”, o governante disse ainda ter contactado a Autoridade Regional para a Preservação do Ambiente do Mar Vermelho e do Golfo de Aden e a Autoridade Geral para os Assuntos Marítimos do Iémen.
O objetivo é conseguir implementar as medidas necessárias para garantir a proteção do ambiente marinho e da biodiversidade locais, acrescentou o ministro numa conferência de imprensa citado pela agência de notícias Europa Press.
Já em coordenação com a Guarda Costeira e o Departamento de Assuntos Marítimos, o Governo ordenou o envio de uma equipa de especialistas das duas agências para Mokha, a cidade mais próxima da localização do navio “Rubymar”.
Estas são as primeiras medidas do gabinete de crise formado pelo governo iemenita para lidar com o desastre ambiental resultante do derrame do navio de bandeira belga, que foi atacado na passada segunda-feira pelos Hutis quando atravessava o Golfo de Aden. Segundo o ministro, “o navio atacado não estava carregado de armas nem se dirigia para Israel, como alegaram as milícias Hutis. Quando foi atacado no Mar Vermelho dirigia-se para a Bulgária e o seu ataque prejudica o Iémen e os iemenitas em vários domínios e não serve os irmãos palestinianos e a sua causa justa”.
Ainda de acordo com o governante, o navio, com 171 metros de comprimento e 27 metros de largura, “tem tanques a granel que transportam uma quantidade de fertilizantes, óleos e combustível”.
O vice-presidente da Autoridade para os Assuntos Marítimos, Yaslam Mubarak, acrescentou que o navio transportava cerca de 22 mil toneladas de fosfato de amónio, um produto altamente tóxico, mas não avançou qual a quantidade já libertada para o mar. A direção do navio atacado é a Síria e a tripulação composta por 24 pessoas: 11 sírios, seis egípcios, três indianos e quatro filipinos, que foram evacuados para Djibuti.
News Related-
IA pode reduzir postos de trabalho? Mais de metade dos portugueses temem o pior
-
Enfermeiros apontam o dedo ao “lobby médico” e prometem luta em 2024 (já há greves planeadas). "Não estamos condicionados pelas eleições"
-
Túnel subaquático entre Crimeia-Rússia será "um cordão umbilical indestrutível", mas conseguirá o Kremlin construir o seu "projeto secreto"?
-
VÍDEO: o ponto no padel que vai ficar para a história
-
118 razões para as mulheres não terem filhos? Modelo australiana defende lista polémica (mas há quem apoie)
-
Repórter da TVI "operado a algo que marcou toda a sua vida"
-
Elon Musk visita com Netanyahu um kibutz atacado pelo Hamas
-
Cristiano Ronaldo saiu com queixas e está em dúvida para o próximo jogo do Al Nassr
-
Pescoço partido, coluna fraturada e sangue nos pulmões. O ‘milagre’ após tropeçar… no gato
-
Escassez de água no Algarve é a "pior de sempre", revela APA
-
Sondagem Big Brother: Francisco Vale, Jéssica Galhofas, Joana Sobral ou Palmira Rodrigues? Vote!
-
EuroDreams: conheça a chave do sorteio desta segunda-feira
-
As fotografias encantadoras de Marta Melro com a filha
-
Cristiano Ronaldo 'prescindiu' de penálti. Admitiu que não era falta